O momento instável da economia brasileira afeta principalmente o setor comercial e, por esse motivo, diversos segmentos fecharam as portas. Ainda assim, apesar da situação desfavorável, a produção de motos no Brasil alcançou seu ápice, desde 2015.
Para se ter uma ideia, março superou os dois primeiros meses do ano, com crescimento de 116,4% sobre fevereiro de 2021. Até então, houve produção de 125.556 motocicletas, sendo que, no mesmo período de 2015 foram 127.301, de acordo com a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).
Porém, se for considerar o primeiro trimestre deste ano com a mesma época de 2020, os números ainda são baixos. Até então, houve produção de 237.201 motos, enquanto no ano passado teve 297.553 unidades.
De toda forma, o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, está otimista quanto a melhora no mercado para os próximos meses. Há uma perspectiva de que as montadoras fechem o ano com a produção total de 1.060.000 unidades.
Qual era a média de produção de motos antes da pandemia?
O aumento na produção das motos é tão significativo, que antes da pandemia a média mensal era de 100 mil. Mas apesar disso, o número de emplacamento foi bem abaixo do esperado, contabilizando somente 62.262 motocicletas foram licenciadas.
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Número de exportações de motos aumentam em março
A quantidade de exportações no mês de março foi maior que fevereiro, chegando à marca de 6.355 motos. No mês anterior, a quantidade de exportação alcançou 2.926 motos.
No caso, os Estados Unidos representaram a maior marca de embarques totais de cada mês, com 1.012 unidades e 26,5% do volume total exportado, segundo dados do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat. O país que ficou em segundo lugar nesse quesito é a Colômbia, com 922 motos e 24,5% do volume total exportado.